Instalações
A Casa Dr. Ramiro Salgado dispõe das condições e acomodações que procuram garantir, em ambiente natural, uma estadia confortável aos nossos hóspedes: quartos e estúdios bem equipados, uma piscina refrescante, áreas comuns para convívio e uma biblioteca tranquila. Além disso, os visitantes podem desfrutar de um ambiente acolhedor e relaxante, perfeito para momentos de lazer e descanso.
Biblioteca
Biblioteca acolhedora, e um espaço de tranquilidade, com uma coleção variada para todos os amantes da leitura.
Spot
Espaço multifuncional, com uma vista deslumbrante, perfeito para noites de verão sob as estrelas e momentos de recolhimento ou convívio no inverno.
Piscina
Piscina com design moderno e vista deslumbrante para as serras. Local perfeito para relaxar e desfrutar a natureza.
Lagar de Azeite
Património Venerável: Revelação da tradição do processo de produção de azeite com devoção e autenticidade.
O velho lagar de azeite, com as mós movidas a bois, pela lentidão e esforço que exigiam, bem ainda pela baixa produtividade, deu lugar no ano de 1958 ao atual lagar, já mecanizado. Para a época foi importante esta medida por conseguir servir não só a Casa, mas também a população do Larinho, que aí podia fazer o seu azeite, e de que hoje guarda boas memórias. “Durante a feitura do azeite, aqui vínhamos comer umas torradinhas de azeite e alho, comer um bacalhau ou polvo, assados da fornalha, e beber um copinho do vinho novo. Trazíamos amigos e família para vir confraternizar. Bons tempos!”.
Lagar de Vinho
Legado Vinícola: Exposição dos segredos históricos por trás da produção de vinhos premiados com atenção meticulosa.
Esta antiga, mas moderna e ampla instalação para o seu tempo, está devidamente preservada. Possui dois enormes tanques em pedra, um destinado ao fabrico do vinho branco e outro do vinho tinto. Para que a memória se não perca, preservaram-se ou velhos toneis de madeira de carvalho, o alambique para o fabrico da aguardente, apto a ser utilizado, e é sobretudo um espaço que permite um regresso ao passado. A transformação das uvas, que ocorria de finais de setembro e se prolongava pelas duas primeiras semanas ou mais de outubro, era toda ela feita de forma artesanal e manual: o transporte dos cachos nas dornas, era feito em cima de carros de bois, e a descarga nos tanques feita por braços robustos de alguns trabalhadores. Depois era a pisa, esta feita também por vários homens que, durante horas, esmagavam as uvas, muitas vezes ao fim do dia, prolongando- se pela noite. E para animar esse movimento, os homens brincavam - faziam jogos - por exemplo a cabra-cega, ou então, os sons musicais do realejo marcavam o ritmo da pisa. Era um trabalho árduo, compensado pelo posterior prazer de degustar esse valioso néctar.
